Postado em 17/02/2020
Segundo médicos especialistas, a síndrome é uma das principais causas de consultas oftalmológicas. Atinge 25 milhões de brasileiros, na proporção de três mulheres para cada homem. A pesquisa da ARVO - Association for Research in Vision - mostra que a disfunção chega a afetar quase 70% da população em várias partes do mundo e atinge todas as faixas etárias.
A disfunção acontece com a obstrução dos orifícios e ductos das glândulas meibomianas que levam a uma alteração na qualidade e quantidade da lágrima. Os principais sintomas são: visão embaçada, ardor, olhos vermelhos, coceira, sensação de areia nos olhos e em muitos casos lacrimejamento.
O desconforto pode ser similar ao da fadiga visual causada pela síndrome da visão no computador. Ela ocorre quando passamos mais de 2 horas ininterruptas olhando para um equipamento eletrônico (Tablet, celular, computador). Em frente as telas eletrônicas piscamos menos e a lubrificação dos olhos se torna insuficiente.
Outros fatores de risco:
- Uso de alguns medicamentos, entre eles antialérgicos e corticoides
- Menor produção de hormônios entre mulheres após a menopausa
- Permanecer em ambientes com ar refrigerado
- Evaporação da lágrima em banhos de sol prolongados
- Uso de lentes de contato, que absorve mais lágrima para se manter hidratada
A aplicação de luz pulsada está sendo mais eficiente como tratamento. Muitos pacientes com olho seco crônico sentem melhora logo após a primeira aplicação. O efeito é consistente e o equilíbrio do filme lacrimal permanece após o tratamento completo que inclui três sessões.
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